Originalidade e Progresso

O pensador Adam Grant, autor do livro Originais, fala sobre o papel dos “inconformistas” para o progresso mundial.  Ele embasa sua teoria em uma fala de George B. Shaw, que diz: “O homem sensato se adapta ao mundo; o insensato insiste em tentar adaptar o mundo a si. Portanto, todo progresso depende do insensato”. 

Qual seria o limite entre seguir e criar as tendências? Os grandes inovadores, a exemplo de Walt Disney e Steve Jobs, souberam como ultrapassar essa barreira e criar tendências que revolucionaram o comportamento humano, trazendo novos hábitos e formas de consumo. Para que isso acontecesse, eles remaram contra a correnteza e acreditaram em seus projetos, mesmo que não houvesse aceitação da maioria. Ser original significa saber lidar com as críticas e falta de engajamento imediato.

É importante refletir sobre a crença de que ser criativo e original é algo para artistas e sonhadores. Ser criativo também significa estar conectado com o seu propósito e a sua identidade. Cada um de nós tem um DNA único e intransferível, logo, cada um vai ter um estilo próprio em tudo o que se propuser a fazer. Abrir mão da sua identidade é, também, perder o entusiasmo e a conexão pelos seus projetos.

Grant, em seu livro, afirma que qualquer um de nós pode aprimorar a sua criatividade, ou seja, ser criativo não é um “dom” que só algumas pessoas possuem e, sim, algo que pode ser aprimorado e estimulado. O ponto chave é: O que precisa acontecer para que o seu lado criativo e original se sobressaia e você esteja apto a assumir atitudes que nem sempre sejam óbvias e universais?

O convite é de conexão. Com o seu propósito. Com a sua identidade. Com os seus projetos. Com a sua vida.

Existem várias formas de ser original: No seu trabalho, na forma de se relacionar, no seu conceito de moradia, na maneira de investir o seu dinheiro, na forma de educar os seus filhos, na sua liderança. Ser original é o resultado final de estar plenamente conectado ao seu propósito e a sua identidade. É se mostrar ao mundo como você é, e não como as pessoas esperam que você seja. 

Estar apto a exercer a sua melhor versão é um exercício diário de resiliência, compaixão e amor próprio. Estar em dia com o seu potencial é se provocar constantemente sobre o “para que” das suas escolhas, os seus valores mais importantes, as pessoas que você gostaria de ter na sua jornada e os próximos passos do seu desenvolvimento. A originalidade e o progresso chegam através daqueles que não se cansam de aprender, estudar e compartilhar: Os eternos aprendizes.

Anne K.

Foto por Daniel Reche

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